O diretor Josh Trank, em entrevista ao LA Times, falou pela primeira vez sobre a sua saída do segundo filme derivado de Star Wars!
O diretor de "Poder Sem Limites" e também do reboot do Quarteto Fantástico que estréia em agosto, negou os rumores de que teria sido demitido pela Disney por conta de supostos problemas durante a gravação do reboot do Quarteto.
"Sabia que a minha decisão seria questionada e que as pessoas seriam cínicas sobre minhas razões para deixar Star Wars. E foi difícil. Foi a decisão mais difícil que precisei tomar na minha vida", afirmou o diretor.
Saiba mais sobre da repercussão da saída do diretor, quando a mesma foi oficializada, aqui.
Porém uma matéria do Hollywood Reporter, contradiz o que o diretor vem afirmando, segundo a mesma a Disney teria pedido para que ele não fosse ao evento (Star Wars Celebration). Até mesmo Simon Kinberg, que trabalhou com o cineasta em Quarteto Fantástico, estaria entre os nomes descontentes com o diretor, que teria se isolado durante as filmagens do filme do Quarteto, se negando a responder as dúvidas do estúdio. Até boatos sobre os cachorros do diretor chegaram a circular na imprensa.
Em entrevista junto a Kinberg, Trank negou todos os rumores acerca de qualquer desentendimento entre os dois. "Nenhum desses fatos é verdadeiro, e o que era verdadeiro foi distorcido de uma maneira maldosa. Se você perguntar a qualquer um que trabalhou comigo, de Simon a Hutch (Parker), ou a equipe, ou qualquer outro, eles diriam: 'Estamos trabalhando duro nesse filme e nos divertimos muito trabalhando juntos'. O filme têm sido desafiador, mas pelos motivos certos."
Trank disse que o motivo real pelo qual ele decidiu se desligar do filme de Star Wars foi a avalanche de críticas dos fãs a decisões que ele tomou no filme do Quarteto, como dar o papel do Tocha Humana a um ator negro (Michael B. Jordan). "Quero fazer algo original porque depois do Quarteto porque tenho vivido sob julgamento público, como vocês têm visto, pelos último quatro anos. E isso não está sendo saudável para mim agora. Quero fazer algo fora dos holofotes". Ele ainda menciona ter ótimas relações com a Lucasfilm. "Todos eles entenderam minha decisão porque a experiência no Quarteto foi psicologicamente dura."
Kinberg apoiou a decisão de Trank e também negou qualquer desentendimento entre os dois. "Tenho visto o que está acontecendo há algum tempo. Acho a pressão sobre ele particularmente cruel. Nunca vi um nível de rejeição tão grande contra um cineasta. É surreal e injusto", disse o produtor.
Certamente acontece uma pressão muito grande em cima do diretor neste momento, porém, o mesmo já mostrou que trabalha extramente bem em "Poder Sem Limites", mas parece que enquanto o reboot do Quarteto não estrear o diretor não vai ter sossego, por que (se você acompanha diariamente as noticias aqui no site você sabe) os rumores sobre desentendimentos e problemas no longa são extramente constantes.
O filme derivado de Star Wars, que seria dirigido por Trank tem previsão de estreia para 2018, porém, ainda este ano, a franquia retorna as telonas, com Star Wars: O Despertar da Força que estreia dia 17 de dezembro em território brasileiro.
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